sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

42

A resposta no livro - O Guia do Mochileiro das Galaxias - é 42.
A viagem pra Ushuaia foi meio que para encontrar uma resposta, que essa, embora, a gente já nasce sabendo, mas a pergunta que nos daria a resposta.
Resposta e pergunta para os sentidos e outras coisas como - ser, estar (puramente verbo To Be), ir, ficar, deixar, parar de pensar, não fazer, por quê ser, how to kill, o que fazer com más ideias, e onde aplicar as boas...
Infinitas perguntas para respostas que já sabemos.
Como diria Bob Dylan - Quantos caminhos um homem deve andar para que seja aceito como homem?
Será que algo realmente importa? Ou devemos simplesmente viver e harmonizar - sem pensar muito... pensar estraga, atrapalha, congela os processos. É o instinto dizendo SIGA e o raciosimio dizendo "mas veja bem". E por mais que eu tenha sempre tenha dito coisas sobre espontaneadade, alegria, paz, caos e amor... reconheço que nem sempre as coisas são assim. Os processos tem fases engessadas. Reconhece-los ajuda a mapea-los e destrui-los mais rapidos (louvado seja Sun Tzu). Hoje tenho convicção de que fui muito mais lento que gostaria.
Mais uma vez - Será que algo realmente importa? Do passado tenho remoto tenho certeza que não, ficou pra tras. Mas minha humanidade avalia que há coisas que merecem resgate. Ou o objetivo (da viagem) é simplesmente sentir os cheiros e aromas da fauna, o frio cortante, o vento, o sol, a natureza no estado puro bruto - liquido e gasoso também.
E no sentido, tal como Osho diria, deixe tudo, inclusive o ser.
Não chego a tanto - deixei apenas o que não importa, troquei desejos e posses absurdas que habitavam minha mente, deixei-os para que morressem no frio do inverno que se aproxima, e acho que deu certo, por nevou na ultima noite, e trouxe em troca uma mala com souvenires, produtos de free shop, e lembranças na mente e na maquina.
Fiz uma auto analise, mene mene tequel parsin, e o que era deficiente foi anulado.

Uma auto analise da qual eu mesmo nao passaria, mas alguem tinha voltar carregando a mente. E esses ultimos meses houveram perdas e ganhos, acertos e erros.
Algumas coisas legais que aconteceram na hora errada. Alias, porque raios o diabo da vida nos insiste em nos colocar como autenticos processos de tentativa e erros?

O grande barato da vida é esse - sempre ha escolhas, todos os dias temos varias delas, podemos traçar nossa vida inteira numa frase, mudar tudo por uma simples decisão ou por um fato casual, lugar certo e hora certa ou o catastrofico lapso de memoria, ou o terrivel palavra errada na hora errada.

Tudo acontece... e mais que detalhes que mudam, quero ser o proprio efeito que é capaz de mudar, viajar no tempo, apagar erros, e escrever definitivamente em acertos.
Na verdade, nem existe isso "escrever definitivamente em acertos", o gostoso é errar e provar nossa humanidade, falha, vesga e caolha... mas podermos corrigir, acertar e viver cada experiencia em duas formas... errada e certa.

Escolho isso - o poder, mutavelmente, ser sempre humano, errando e acertando.
Pelo menos nesta vida, quero viver a natureza humana tal como ela é - em todas nuances - amando, perdoando, sacaneando sem querer, esquecendo, lembrando, surpreendendo, corrigindo, mudando, fazendo o bem, dando amor, sendo que melhor sei ser - Eu mesmo!
Me aceita assim?

So, so you think you can tell
Heaven from Hell,
blue skies from pain.
Can you tell a green field from a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
And did they get you to trade your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange a walk on part in the war for a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls swimming in a fish bowl,
year after year,
Running over the same old ground.
What have you found?
The same old fears.
Wish you were here.

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