sábado, 4 de abril de 2009

As vezes o melhor momento


cheguei atropelando
passando por cima
tentando entre diversos gerundios encontrar o que nao estava la
- é aquilo que se perde num lugar e vai procurar em outro - so porque ta claro
Vou estar
Sem pontos nem essas virgulas
travessos travessoes
exclamando ou interrogando
Linhas tortas frases certas
Minha doçura e acidez que so corrompem meus atropelos
Desfaço em pedaços
Nunca existiu
nunca conectou
nunca fez parte
e é nisso que dá ir com sede ao pote
Routeando divergindo
dez
......lises
......atinos
......conexos
......encontros
......pontos
......caminhos
eu vim so ate aqui - don't feel - nao viu?
noite adentro madrugada afora
e apenas durmo
um cheiro de amendoas sementes de pessegos curtem num destilado
me chamando
em breve
t e n d e n c i a s
a resposta a tudo é 42
mas nao sei porque nao acho mais graça
natureza morta
cores apaticas
pinceladas nervosas e grosseiras
como as espatulas de Gogh
e um sentido totalmente oculto
obscurecencia obscura essencia
são so palavras soltas desconexas
conectadas apenas por uma ausencia de pontos
cada linha um raciciossimio (aquele pensamento primitivo de sobrevivencia)
quisera bate-los no liquidificador e trucidar a poesia
mata-la rancando suas rimas das entranhas
por elas nao se-las
sei la sei le-las sei apenas nao ser
nao ser, nao sendo, descrendo
re-inventando um projeto de maçãs
porque nunca houve



Pra Ninguém (Por Enquanto)
Capital Inicial


Ninguém pra ligar
E dizer onde estou
Ninguém pra ir comigo onde eu vou
Por outro lado
Ninguém pra abaixar o volume
Ninguém pra reclamar dos pratos sujos
Ninguém pra fingir que eu não amo
Toda noite no mesmo lugar
Eu abro os olhos
E deixo o dia entrar
Pra ninguém
Pra ninguém
Ninguém pra dizer quando eu devo parar
Ninguém na casa pra poder acordar
Do meu lado
Ninguém pra contar novidades
Ninguém pra fechar as cortinas
Ninguém pra brigar de vez em quando
Ninguém pra ligar
E dizer onde estou
Ninguém pra ir comigo onde eu vou
Por outro lado
Ninguém pra abaixar o volume
Ninguém pra reclamar dos pratos sujos
Ninguém pra fingir que eu não amo
Toda noite no mesmo lugar
Eu abro os olhos
E deixo o dia entrar
Pra ninguém
Pra ninguém
Ninguém pra dizer quando eu devo parar
Ninguém na casa pra poder acordar
Do meu lado
Ninguém pra contar novidades
Ninguém pra fechar as cortinas
Ninguém pra brigar de vez em quando

Um comentário:

Luciana F. Righi disse...

Uaiiiiiiii....o texto antes da inserção de Capital Inicial é muitoooooooooooooooo bommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!